Parnamirim: Aluna da 2ª série é aprovada no Sisu 2013.2

Uma aluna do Salesiano Dom Bosco foi aprovada no Sisu 2013.2. O feito seria considerado normal não fosse por um detalhe: Clarisse Milena de Holanda Bezerra Medeiros cursa a 2ª série A. Segundo a aluna, a iniciativa de fazer a prova do Enem em 2012 – quando ainda cursava a 1ª série – surgiu como forma de testar os conhecimentos adquiridos na escola. “Não cheguei a me preparar exclusivamente para o Enem, fiz a prova como um teste e obtive um bom resultado”, revelou Clarisse.

Na primeira etapa do Sisu, ocorrida no primeiro semestre deste ano, a estudante foi aprovada nos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção em faculdades do Sul do Brasil. Mas, por ter apenas 15 anos e ainda estar cursando o Ensino Médio, preferiu não deixar sua cidade natal.

Então, com a abertura de seleção para o Sisu do meio do ano, Clarisse se inscreveu novamente e – dessa vez – foi aprovada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para os cursos de Ciência e Tecnologia (1ª chamada) e Engenharia Elétrica (2ª chamada). No próximo dia 29, a estudante iniciará a graduação em Engenharia Elétrica, no turno vespertino, para conciliar os estudos com as aulas no Salesiano Dom Bosco.

Para Clarisse, concluir o Ensino Médio é uma prioridade, mesmo já tendo o certificado de conclusão emitido pelo Ministério da Educação. Além de estar envolvida em atividades sociais e religiosas na escola – como a preparação para a Crisma –, ela quer estudar para fazer novamente o Enem com o objetivo de conseguir melhor pontuação e, futuramente, integrar o projeto Ciências Sem Fronteiras, do Governo Federal.

Feliz com a conquista, Clarisse faz planos e tem o apoio dos pais nessa nova fase, que inclui responsabilidade com os estudos na escola e preparação para exercer futuramente a profissão escolhida.

APOIO
A decisão de Clarisse de concorrer a uma vaga na UFRN e cursar Engenharia Elétrica teve o apoio da família. Anne Caroline, mãe da estudante, considera este momento importante por proporcionar uma nova experiência acadêmica que trará amadurecimento à filha. “Nunca achei que ela fosse ter problema com isso (de iniciar um curso universitário muito jovem), pelo contrário, até pela minha própria experiência, pois também ingressei na faculdade aos 16 anos”, disse.


Anne acredita que o fato de antecipar o ingresso na universidade não vai fazer tanta diferença, já que Clarisse só vai adiantar um ano na vida escolar. A mãe da aluna também se mostra confiante quanto à escolha pelo curso de Engenharia Elétrica, pois a jovem sempre se destacou em disciplinas que envolvem cálculo. Porém, se um dia ela desejar mudar de curso, a decisão terá o apoio da família.

Por: Karine Brito

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